
Minha alma absorta e muda
Se encerra num pequeno aquário
Num poço frio, imaginário
Que em lágrimas de dor afunda
Suspiros de torpor que inunda
Meu corpo preso em um sudário
Retalhos de um mesmo cenário
Que em palma da minha mão abunda
A dor que brota em minha pele
Reflete o meu silêncio surdo
E minha palidez mortuária
Pedaços que em você compele
Num breve devaneio, em surto
Da vida por um triz, precária.
Se encerra num pequeno aquário
Num poço frio, imaginário
Que em lágrimas de dor afunda
Suspiros de torpor que inunda
Meu corpo preso em um sudário
Retalhos de um mesmo cenário
Que em palma da minha mão abunda
A dor que brota em minha pele
Reflete o meu silêncio surdo
E minha palidez mortuária
Pedaços que em você compele
Num breve devaneio, em surto
Da vida por um triz, precária.
Foto: Dirceu Garcia
Texto: Karina Belmont
Agora que vi que o meu testo foi o escolhido! :)
ResponderExcluirFiquei feliz, achei que casou direitinho com a sua foto.